20, 21 e 23, 24 novembro
Quarta, quinta, sábado e domingo, 19h
Local
Sala Bernardo Sassetti
Preço
€12 com descontos
Classificação
m/12
Não é permitida a entrada a menores de 3 anos, exceto em espetáculos classificados para Todos os Públicos (Decreto-Lei 23/2014)
Acessibilidade
24 novembro
Descrição
Estreado no São Luiz em 3 de novembro de 2016, este espetáculo de Lúcia Lemos, João Paulo Santos e Vasco Araújo regressa agora na celebração dos 125 anos. Uma ópera de um só intérprete para ver de muito perto, em que a música de Francis Poulenc e a prosa de Jean Cocteau criam uma alternância entre o coloquial e o poético. Na interseção da cena lírica, da performance e da imagem em movimento, a proposta cénica sublinha a personagem central: uma voz, talvez mais humana porque cantada, assumidamente fora do registo naturalista pelo envolvimento físico e emotivo da expressão musical.
São Luiz 125 Anos 1966 Dezassete anos depois de Maria Barroso ter sido afastada do teatro pelo regime de Salazar – pela interpretação inflamada em A Casa de Bernarda Alba, em que a sua personagem, revoltada, partia com o joelho um bastão usado pela mãe autoritária – a atriz decide regressar em 1966, com dois recitais no São Luiz Cine. Programa: uma primeira parte para recitar vários poetas e uma segunda para interpretar o monólogo A Voz Humana, de Jean Cocteau, numa encenação de Fernando Gusmão. Na véspera da primeira data, as apresentações são proibidas pelo Secretariado Nacional de Informação, mas Maria Barroso decide que não vai deixar de subir ao palco. Sabe que a sala vai estar cheia e acredita que se não o fizer haverá manifestação à porta da PIDE, mesmo ao lado do Teatro. No São Luiz, os empresários Ortigão Ramos, pai e filho, começam por lhe dizer que não pode ir contra a proibição, mas acabam por lhe dar autorização apenas para o primeiro dia. Na sala, o silêncio é total para a ouvir. A polícia está lá fora e, diz-se, há agentes incumbidos de lançarem garrafas de mau cheiro na plateia – mas ninguém arreda pé. Maria Barroso começa por dizer, em castelhano, um poema de Nicolàs Guillén contra o racismo na América e continua com poesia de Carlos de Oliveira, Mário Dionísio, João Cochofel, Manuel da Fonseca e, por último, recita Ode à Liberdade, de Jaime Cortesão. Segue-se o monólogo A Voz Humana, que a PIDE interrompe de forma violenta. É nesse dia e neste palco a última vez que a vemos como atriz.
Ficha Técnica
Lúcia LemosElle (soprano) e Direção de projeto
João Paulo Santos Piano e Direção musical
Vasco Araújo Direção cénica, Imagem, Cenário e Figurino
Pedro Nabais Desenho de luz
Ana Rita Santana, João Leão, Joana Fernandes Câmaras
Catarina Wallenstein Legendagem
Isabel Machado Direção de produção (C.R.I.M.)
Matilde M. Ferreira Assistente de produção
Coprodução C.R.I.M. e São Luiz Teatro Municipal
DESCONTOS PARA ESPETÁCULOS DA PROGRAMAÇÃO GERAL (exclui São Luiz Mais Novos)
Nos espetáculos assinalados
Sala Luis Miguel Cintra Sala Bernardo Sassetti Sala Mário Viegas
50% Menores de 25 anos; Cartão São Luiz e Funcionários da Câmara Municipal de Lisboa e EGEAC; desempregados (mediante apresentação de comprovativo: cartão de inscrição no Instituto de Emprego e Formação Profissional ou qualquer outro documento emitido pela Segurança Social que comprove a situação)
30% Maiores de 65 anos; Profissionais do espetáculo; pessoas com necessidades especiais (acompanhante gratuito)
20% Protocolos e acordos
Menores de 18 anos
€5 Sala Luis Miguel Cintra
€3 Sala Bernardo Sassetti e Sala Mário Viegas
É favor fazer-se acompanhar de um documento que comprove o desconto na aquisição e à entrada.
DESCONTOS PARA ESPETÁCULOS DA PROGRAMAÇÃO MAIS NOVOS
50% No bilhete de adulto para portadores do cartão São Luiz
O Teatro vai à Escola:
€20 por turma
A Escola vai ao Teatro:
€2 visitas
€3 por aluno – espetáculos
€1 por aluno Escolas TEIP – espetáculos
Gratuito para professores acompanhantes (cerca de 2 por turma)
CARTÃO SÃO LUIZ
Destinado a espectadores a partir dos 26 anos, o cartão São Luiz oferece 50% de desconto nos bilhetes dos espetáculos assinalados, não sendo acumulável com outros descontos. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível.
Passe Cultura na EGEAC
O acesso aos monumentos, museus, teatros e cinema geridos pela EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural passa a ser gratuito para os jovens até 23 anos e maiores de 65 anos (inclusive), entre 1 de dezembro de 2022 e 31 de dezembro de 2024, desde que residam em Lisboa.
Além da aquisição de bilhetes para entrada nos diversos equipamentos culturais (apenas disponíveis nas respetivas bilheteiras), esta isenção aplica-se igualmente a espetáculos cuja receita reverta integralmente para a EGEAC. Os espetáculos realizados em regime de acolhimento ou produzidos/apresentados em parceria com outras entidades, bem como as atividades paralelas sujeitas a um valor de inscrição (visitas guiadas, oficinas dos serviços educativos, workshops, seminários e ações de formação, etc.) não estão abrangidas por esta medida.