À margem, a sul do Tejo, onde há tanta terra abandonada, o Cante Alentejano ecoa como uma palavra ancestral. Vivo através das vozes que persistem em cantá-lo, o género celebra, em 2024, uma década como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO, transversal à história de um país que se demora, mas que também se transforma. No Cantexto, projeto original do Futurama – Ecossistema Cultural e Artístico do Baixo Alentejo, todos os anos, escritores portugueses contemporâneos são convidados a compor novas modas para os grupos corais, atualizando os seus repertórios tradicionais. Em cada verso, tecem os fios de novas gentes, gerações e memórias, desenhando a ponte entre o Portugal de ontem, hoje e amanhã.
GRUPOS E MODAS CANTADAS
Cantadores do Desassossego (Beja)
Mais de Mil Coisas Eu Fiz
Letra/Música: Valério Romão/ António Doutor
Cantadores de Beringel (Beringel, Beja)
Em Mil Seiscentos e Vinte
Letra/Música: Richard Zimler/Ana Santos e Celina da Piedade
Grupo Coral Feminino “As Ceifeiras de Pias” (Pias, Serpa)
Planura Nua Vestida de Voz
Letra/Música: Regina Guimarães/Ana Santos e Celina da Piedade
Grupo Coral e Etnográfico da Academia Sénior de Serpa (Serpa)
O Estrangeiro
Letra/Música: Gonçalo M. Tavares/Armando Torrão
Grupo Coral da Mina de São Domingos (Mina de São Domingos, Mértola)
Moda das Flores nas Lapelas
Letra/Música: Afonso Cruz/Ana Santos e Celina da Piedade
Grupo Coral da Vidigueira (Vidigueira)
A Palavra foi Passando
Letra/Música: Marta Pais de Oliveira/Ana Santos e Celina da Piedade
Grupo Coral “Os Ganhões de Castro Verde” (Castro Verde)
Quando parte um de nós
Letra/Música: Tiago Rodrigues/Paulo Ribeiro
Grupo Coral Feminino e Etnográfico “As Ceifeiras de Entradas” (Entradas, Castro Verde)
Mulher de Vento
Letra/Música: Djaimilia Pereira de Almeida/Paulo Ribeiro