Uma conversa de fim de tarde entre Olga Roriz e o realizador Henrique Pina, moderada pela jornalista Cláudia Galhós, onde se pretende dar a conhecer o lado mais privado da coreógrafa enquanto criadora, a propósito da celebração dos 25 anos da sua Companhia de dança: os seus momentos solitários de trabalho; o processo de exploração de uma ideia, desde a sua mente até ao estúdio, passando pelos seus cadernos. Roriz fala do que a move e sobre a pertinência do filme documental sobre o seu trabalho, realizado por Henrique Pina, e que é mostrado no Teatro São Luiz neste mesmo dia.
Assinado pelo realizador Henrique Pina, o filme documental sobre o processo criativo de Autópsia, última criação da Companhia Olga Roriz, desvenda o processo de construção de uma linguagem coreográfica, génese das primeiras ideias até se estabelecer, através da coreografia, um significado, uma narrativa, um conceito. O espectador é levado a percorrer esse caminho, acompanhando os elementos que dão corpo a esse processo ao longo dos seus quatro meses de ensaios e preparações. Neste filme, espreita-se a forte ligação entre a coreógrafa e os seus intérpretes – este aspeto único na forma de trabalhar de Olga Roriz, e tão evidente nesta obra, é a base para diversas sequências exploradas no documentário, desde trabalhos de improvisação a diálogos entre os intérpretes e a coreógrafa sobre conceitos que assumem uma presença fundamental nas suas vidas.
Digressão Autópsia
2020
. 26 setembro – CAE Figueira da Foz
. 27 novembro – Centro Cultural Ílhavo
2021
. 23 e 24 de Janeiro de 2021 – TNSJ, Porto
. 29 de Janeiro de 2021 – Teatro José Lúcio Silva, Leiria
. 13 de Fevereiro de 2021 – Teatro Municipal de Bragança