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Earthbound (aka the Camille stories)

Marta Cuscunà (Itália)
FIMFA Lx22
©Guido Mencari
Este evento já decorreu
Datas e Horários

20 e 21 maio
sexta e sábado, 20h

 

Idioma: Italiano, com legendagem para surdos em português – Closed Captions (CC)

Local

Sala Luis Miguel Cintra

Duração

1h10

Preço

€12 a €15 (com descontos)

Classificação

M/16

Acessibilidade
Audiodescrição

21 maio, sábado 20h

20 e 21 maio
legendagem para surdos em português - Closed Captions (CC) 

Descrição

A nova criação de Marta Cuscunà, Earthbound, é um monólogo para uma atriz e criaturas animatrónicas, que transforma em teatro o pensamento ecofeminista de Donna Haraway no livro Staying with the trouble. Um espetáculo de marionetas de ficção científica que explora um futuro não muito longínquo, no qual a manipulação do genoma humano traz vida de volta às áreas do planeta danificadas pela Humanidade. Estar à beira da extinção não é mais uma metáfora e Earthbound é um dos possíveis contos do novo mundo em que podemos encontrar-nos a viver amanhã. As criaturas singulares ganham vida no palco através das técnicas animatrónicas projetadas por Paola Villani e inspiradas nas obras da artista australiana Patricia Piccinini. Na sua construção colaboraram também artistas portugueses, João Rapaz e a sua equipa. Um espetáculo em que a tradição do teatro de marionetas italiano é contaminada com técnicas inovadoras de manipulação, uma das vertentes mais magnéticas e cativantes do teatro de Marta Cuscunà.

 


 

As criações singulares e carismáticas de Marta Cuscunà expressam-se através do teatro visual e de marionetas, com uma grande força emocional. Ao São Luiz já trouxe os espetáculos A Simplicidade Traída (La semplicità ingannata) e Sorry, Boys, que fazem parte da sua trilogia sobre a Resistência Feminina, e também Il Canto della Caduta. Marta Cuscunà nasceu em Monfalcone, uma pequena cidade operária conhecida pelo seu estaleiro, onde se constroem os maiores navios de cruzeiro do mundo, e por deter o recorde do número de mortes por doenças causadas pelo amianto. Estudou na Prima del Teatro: Scuola Europea per l’Arte dell’Attore, onde conheceu alguns dos grandes mestres do teatro contemporâneo. Em 2006 fez a sua estreia internacional com Merma Neverdies, espetáculo com marionetas de Joan Miró, dirigido por Joan Baixas, produzido por Elsinor-Barcelona para a Tate Modern, em Londres. Em 2007 voltou a atuar em Itália com Indemoniate, de Giuliana Musso e Carlo Tolazzi, dirigido por Massimo Somaglino. Em 2009 trabalhou em Espanha em Zoé, Inocencia Criminal, produção do Teatre de la Claca, Barcelona, encenado por Joan Baixas. Em 2009, ganhou o Prémio Scenario Ustica com E’ bello vivere liberi!, um projeto para uma atriz, cinco marionetas e uma boneca, escrito, dirigido e interpretado por Marta Cuscunà. Em 2011 obteve uma bolsa de estudos para participar em … think only this of me…, projeto para atores e músicos da Guildhall School of Music and Drama (Londres), dirigido por Christian Burgess. Em 2012 estreia A Simplicidade Traída e recebe a menção especial do Prémio Eleonora Duse. Em 2013 concebeu para o Gaypride em Vicenza a leitura The Beat of Freedom e interpretou Glauce em La città ha fondamenta sopra un misfatto, reescrita teatral de Medea, de Christa Wolf, escrita e encenada por Giuliana Musso. Em 2014 estreou Wonder Woman, leitura escrita e interpretada por Marta com Giuliana Musso e Antonella Questa, a partir da reportagem de investigação de Silvia Sacchi e Luisa Pronzato, jornalistas do Corriere della Sera que explora o tema da independência feminina financeira. Em 2015 estreou Sorry, Boys, terceira parte da sua trilogia sobre a resistência feminina, Premio Rete Critica 2017 para melhor espetáculo. Em 2018 estreou Il Canto della Caduta, em que combina o imaginário ancestral do mito de Fanes com os princípios da animatrónica, utilizada na manipulação das marionetas, e obtém o Premio della Critica, atribuído pela ANCT, l’Associazione Nazionale Critici del Teatro. Em 2019 recebe o Premio Hystrio – Altre Muse. De 2009 a 2019 fez parte do projeto Fies Factory da Centrale Fies. Em 2021 tornou-se artista associada do Piccolo Teatro di Milano.

Ficha Técnica

Livremente inspirado no livro Staying with the trouble, de Donna Haraway Criação e interpretação Marta Cuscunà Cenografia e conceção animatrónica Paola Villani Assistente de encenação Marco Rogante Realização animatrónica Paola Villani, Marco Rogante Escultura e modulação de criaturas animatrónicas João Rapaz, Janaína Drummond, Mariana Fonseca, Rodrigo Pereira, Catarina Santiago, Francisco Tomás (Oldskull FX, Lisboa) Dramaturgia Giacomo Raffaelli Desenho de som Michele Braga Desenho de luz Claudio “Poldo” Parrino Direção de cena, eletricista chefe e engenheiro de som Marco Rogante Construção da cenografia na oficina de Emilia Romagna Teatro Fondazione Patrocinadores técnicos igus® innovazione con i tecnopolimeri; Marta s.r.l. forniture per l’industria Fotografias Guido Mencari Agradecimento especial Giusi Merli, que gentilmente concedeu o uso da sua aparência para a Camille 1 e a Guqin Wu por ter partilhado parte do nosso caminho com tanta generosidade Coprodução Emilia Romagna Teatro Fondazione, CSS Teatro stabile di innovazione del FVG, Etnorama Apoios i-Portunus, A Tarumba – Teatro de Marionetas, Italian Institute of Culture – Lisboa, Cidadãos que se juntaram ao projeto #iosonoMecenate e São Luiz Teatro Municipal Em colaboração com Dialoghi – Residenza delle arti performative a Villa Manin 2018/2020 Agradecimentos Andrea Macaluso, Antonella Ninni, Barbara Boninsegna, Eleonora Odorizzi, Famiglia Cuscunà, Famiglia Villani e dipendenti ditta Marta, Filippo Raschi, Francesco Gritti, Francesco il biciclettaio, Il lavoratorio, Jean-François Mathieu, Laura Marinelli, Maria Magalhaes, Sue Ellen, Chiara Venturini, Samuele Nicolettis per Veleria Onesails, Valentina Fogliani Técnica Animatrónicos, teatro visual

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