Amanhece e um homem, observando um porto marítimo, assume o comando de um paquete que não chegou a entrar no cais. Parte deste cais, mimeses imperfeita do cais absoluto, numa viagem feita para dentro de si mesmo, perpetrando imaginariamente todos os comportamentos humanos e procurando “sentir tudo de todas as maneiras”. Nesta viagem imaginária, em que símbolos e sensações se confundem sem o recurso da razão, o texto usa o imaginário marítimo português e sustenta nessa metáfora de fluxo e refluxo do movimento do mar a contradição violenta de um homem. Homem que tenta unir diferentes sensações de identidade, transformar-se ele próprio no cais e no destino, revelar a sua pluralidade de sentidos e tornar corpórea a viagem.
Ode Marítima
De Álvaro de CamposEncenação Natália Luiza
Quinta a Sábado às 21h; Domingo às 17h30
Sala Principal
€12 a €15 (com descontos: €5 a €10,50)
M/12
Descrição
Ficha Técnica
Direcção cénica Natália Luiza Interpretação Diogo Infante (texto) e João Gil (música) Cenografia Fernando Ribeiro Música original João Gil Desenho de luz Miguel Seabra Vídeo Pedro Sena Nunes (realização e imagem) e João P. Duarte (edição) Co-Produção Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal Apoio Montepio