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Onde é que eu ia?…

Solo de Nuno Artur Silva
Desenho em tempo real António Jorge Gonçalves
©Rita Carmo
Este evento já decorreu
Datas e Horários

12 janeiro a 5 fevereiro
quarta a sábado, 19h30; domingo, 16h

5 fevereiro
domingo, 16h e 20h30

 

Datas extra
18, 25, 26, 27, 28 e 29 janeiro

Novas datas extra
30, 31 janeiro, 1, 2 e 5 fevereiro

Última data extra
5 fevereiro, 20h30

Local

Sala Mário Viegas

Duração

1h15

Preço

€15 (Não abrangido pelo Passe Cultura)

Classificação

M/12

Descrição

Em janeiro de 2015, no Teatro-Estúdio Mário Viegas, São Luiz Teatro Municipal, Nuno Artur Silva estava a fazer o seu primeiro espetáculo de stand up comedy, um solo acompanhado por António Jorge Gonçalves e pelos Dead Combo, quando foi convidado para administrador da RTP. Em 2019, preparava-se para regressar ao seu espetáculo, numa nova versão, revista e atualizada, quando foi novamente convidado, dessa vez para Secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media. Depois da experiência governativa em tempo de pandemia, e de um inevitável retiro sabático (donde de facto nunca saiu), regressa agora com um novo solo, de novo acompanhado por António Jorge Gonçalves e uma particular banda sonora. Em Onde é que Eu Ia?… conta as impressões do que foram estes últimos anos, a partir das notas e observações que foi registando (a lápis) num pequeno bloco que sempre o acompanhou: desde a sua experiência como autor, apresentador, agente, produtor e diretor de inúmeros projetos e programas de televisão humorísticos vários (voluntários e involuntários, mas não só), à passagem pela administração da RTP em tempos de mudança (relativa) ou pelo Governo de Portugal (Departamento Cultura, Sector Cinema, Audiovisual e Afins) em tempos de (forte) pandemia – obviamente, falará de muitas coisas que se espera que fale e de outras que provavelmente não. Ou, se calhar, sim. A verdade é que logo se verá. Fala também do que lhe passa pela cabeça no momento em que acaba de completar 60 anos e conta histórias de uma vida muito preenchida (ou, pelo menos, assim-assim) por episódios em que muitas vezes a vida pessoal e a profissional se cruzaram das formas mais inesperadas – e vice-versa. Decisões e indecisões, divagações e considerações. E interrupções, muitas interrup… Importante referir ainda a reflexão sobre os Limites do Humor e o Estado do Mundo, que não vai ter lugar aqui. O que se pode esperar são pensamentos e interrogações (muito pertinentes, segundo o autor) sobre o que estamos aqui a fazer, não só na administração da coisa pública propriamente dita, mas na administração da coisa privada que é cada um de nós: qual o sentido da vida, mas principalmente qual o sentido das muitas coisas que fazemos em vez de fazermos o que devíamos estar a fazer. A vida em geral, mas sobretudo a vida em particular. Em todo o caso, trata-se, de novo, de algo que toda a gente o tem vindo a aconselhar a não fazer.
Mas ele vai fazer. (A não ser que, entretanto, haja um convite para outra coisa).

FOLHA DE SALA

 

Ficha Técnica

Texto e Interpretação Nuno Artur Silva Desenho em tempo real António Jorge Gonçalves Produção Sons em Trânsito Comunicação Sons em Trânsito Operação de teleponto José Machado Fotografia Rita Carmo Músicas Lisboa Mulata e Esse Olhar Que Era Só Teu (Dead Combo), Feelings (Morris Albert) Produção executiva Inês Cristóvão, SET Agradecimentos Agência Lusa e Rodrigo Antunes, Fernando Alvim e muito especialmente, Tó Trips, Dead Combo, para sempre, Pedro Gonçalves Coapresentação Sons em Trânsito e São Luiz Teatro Municipal

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