Ingmar convida alguns dos seus mais próximos amigos para um jantar em sua casa. Um encontro improvável, dadas as características destes mas, nem por isso impossível. Durante o jantar bebem, comem, alegram-se e criticam-se. Levantam questões existenciais entre si e a humanidade. O jantar vai decorrendo com conversas sobre as incertezas que cada um tem na relação com o outro. Irónico e desconfiado, Ingmar tenta moderar, com alguma dificuldade, o efeito do conflito que não é outra coisa senão: o sentido da vida, o fundo da alma, a dor, o sonho, os segredos mais profundos que nunca são revelados a ninguém e que os leva ao confronto consigo próprios num lugar de dentro, agitado por dúvidas cruéis. São eles que o dizem mas nós também ali estamos por completo. A montanha russa dos afetos. O pensamento em rodopio no vazio delirante da vida. A transformação do ser em encontros, aparentemente impossíveis. A nossa debilidade perante a certeza do fim. O ser, em carne e osso, dos nossos medos e dos nossos desejos.
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Neste espetáculo fuma-se em cena.