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Spillovers

RITÓ NATÁLIO
©spillovers_fotograma por aline belfort
Datas e Horários

31 outubro a 2 novembro
quinta a sábado, 19h30

Local

Sala Mário Viegas

Duração

1h30

Preço

€12 (com descontos) | (Abrangido pelo Passe Cultura - disponível apenas na bilheteira do Teatro)

Classificação

M/16

Acessibilidade

Falado em português, inglês e espanhol, com legendas em português.

Descrição

ALTERAÇÃO À PROGRAMAÇÃO

A performance Spillovers, com apresentações previstas para os dias 31 de outubro, 1 e 2 de novembro, será substituída devido à partida precoce e inesperada de uma das artistas deste espetáculo. Teresa Ves Liberta, parte vital da comunidade fabulada em Spillovers e das nossas vidas, faleceu no dia 3 de outubro. Para respeitar o luto da equipa e na impossibilidade de performar a peça na sua ausência, irá ser apresentado um programa complementar com outros materiais e desdobramentos deste projeto.

 

Nos dias 31 de outubro, 1 e 2 de novembro, será projetada a curta-metragem de ficção Spillovers, corealizada por Ritó Natálio e Aline Belfort. O filme, vencedor do Prémio Casa Comum do Queer Porto 2024, convida-nos a entrar no universo deste mundo inventado, e será apresentado em sessão dupla, com mais uma curta-metragem que reúne outros momentos fílmicos que incorporavam a performance original.
Em todos os dias teremos a apresentação da publicação bilingue Spillovers que reúne o texto original da performance e outras textualidades e iconografias desta criação.
O livro conta com design de Maura Grimaldi e desenhos de Odete.

Programa diário
Apresentação do livro Spillovers, leitura coletiva e conversa com o público.
Visualização da curta Spillovers e das intervenções fílmicas originais na performance.

 

A construção de Spillovers parte de Lesbian peoples: material for a dictionary. Escrito em 1976 por Monique Wittig e Sande Zeig, trata-se de um dicionário para amantes que procura desenhar os contornos de um léxico emocional, sensorial e político. Ritó Natálio constrói uma fabulação desta obra icónica do feminismo lésbico, sob a forma de uma conferência a várias vozes onde se experimenta um glossário transfeminista em diálogo com a memória deste livro. “Spillovers” são amantes ou talvez estados transitivos da identidade, convocam o corpo, o erotismo e a experiência somática para lidar com a violência ecológica e, eventualmente, para produzir água. Esta performance-filme, estreada e coproduzida em Portugal pelo Batalha Centro de Cinema em 2023, foi desenvolvida coletiva e cumulativamente, com colaborações de diferentes “spillovers”, além de toda uma rede de iconografias e textualidades que transbordam as cosmovisões desta comunidade inventada.

FOLHA DE SALA

Ficha Técnica

Texto e direção Ritó Natálio Performers e colaboração no texto Alina Ruiz Folini, Josefa Pereira, Teresa Ves Liberta Música Odete Adaptação desenho de luz Joana Mário (a partir de desenho de Cláudia Valente) Direção de fotografia e Montagem Aline Belfort Contribuição fílmica Liz Rosenfeld Criação de cinto Kaibô Amandi Silva, Margot Silva Entrevistas Eríc Santos, Lui L’Abbate Contribuição escrita para o glossário Spillovers Geni Núñez Consultoria gráfica e propostas de imagens Maura Grimaldi Criação de flauta bifurcada Rebeca Letras Registo em vídeo Patrícia Black Coprodução Batalha Centro de Cinema, Associação Parasita Apoio à criação Fundação Calouste Gulbenkian Produção executiva e Administração Associação Parasita / Sofia Lopes e Lysandra Domingues Assistência de Produção Laila Algaves Nuñez processo de criação : Colaboração na conceção inicial do texto Alina Ruiz Folini Tradução para o inglês Miguel Cardoso Criação e execução de figurinos em têxtil e PVC Naára Saturnino Participação nas residências iniciais Luiza Cascon, Josefa Pereira Residências e espaços de ensaio Casa da Dança de Almada, Estúdios Victor Córdon (Lisboa), Pólo Cultural das Gaivotas (Lisboa), Teatro Municipal do Porto, Espaço Parasita, And Lab, Piscina Apoio a versões anteriores do projeto Pass the Mic! Decolonizing education through arts Financiado por Programa Europa Criativa da União Europeia, CREA 616850/2020 (2021), Create to Impact Network/Creative Europe da União Europeia e pelo Ministério da Cultura e Informação da República da Sérvia (2020) Apresentações de leitura performativa Short Theatre (Roma), Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa), Porto Design Biennale, Centrale Fies (Dro), Portugal Art Encounters (Coimbra) Apoio à residência Alkantara Festival, AND Lab Agradecimentos Amandi Silva, Archivo de La Memoria Trans Argentina, Electronic Arts Intermix, Elizabeth Povinelli, Karrabing Film Collective, Rui Antunes, AND Lab, Nina Botkay, Piscina, Rafaela Salgueiro Agradecimentos muito especiais a Penélope por acompanhar ensaios, filmagens e confabular esta história entre passeios /// A PARASITA é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura/Direção-Geral das Artes no biénio 2023-2024.

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