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SUB-REPTÍCIO (corpo clandestino)

UM PROJECTO PENSADO POR ANA BORRALHO & JOÃO GALANTE, VERA MANTERO, RITA NATÁLIO E JOCLÉCIO AZEVEDO
© José Frade
Este evento já decorreu
Datas e Horários

Quinta a Domingo

Dias 26 e 27: às 23h30 e às 00h30

Dias 28: às 15h30, 16h30, 17h30, 18h30,

Dias 29: às 21h, 22h, 23h

Local

Sub-Palco

Preço

€7

Descrição

O Artaud disse: “É preciso dar ao ser humano um corpo sem órgãos, só assim o libertaremos de todos os seus automatismos e o restituiremos à sua verdadeira liberdade. Voltaremos então a ensiná-lo a dançar do avesso e esse avesso será o seu verdadeiro direito”.

A Emma Goldman parece que disse: “Se eu não puder dançar na vossa revolução, então não vou”.

O Espinoza perguntou: “O que pode um corpo?”.

Estas são as palavras de ordem do trabalho colectivo SUB-REPTÍCIO (corpo clandestino), que no São Luiz assinala conjuntamente o Dia Mundial da Dança e o Dia da Liberdade, e que leva os seus criadores-intérpretes a transitar para uma sub-região (o sub-palco) e a expor uma ideia de dança: uma dança do corpo todo e de tudo o que o rodeia, que tudo absorve para existir, que tudo cruza e entrecruza, que não separa o corpo do espírito. Que nos diz respeito a todos e que é ‘tu cá tu lá’ para todos, porque todos temos corpo. E experiências com esse corpo: de espaço, de tempo, de liberdade. Estas premissas levararam à conclusão de que este deve ser um trabalho onde todos possam viver de igual forma a liberdade do seu próprio corpo. Assim, SUB-REPTÍCIO (corpo clandestino) é um convite ao corpo nu, onde usar roupa é opcional para o espectador. Os criadores propõem-se, e propõem aos espectadores, praticar a nudez e experimentar algo que raramente temos oportunidade de experimentar na nossa sociedade: a nudez sem corar, a nudez sem vergonha, a nudez sem constrangimento. ‘Vergonhas’ não são o nosso sexo ou qualquer outra parte do nosso corpo.  As verdadeiras vergonhas são: a especulação financeira (fazer dinheiro com dinheiro e não com trabalho ou produção reais); a destruição do planeta pela ganância global desenfreada as empresas multinacionais e a finança globalizada governando o mundo.

Ficha Técnica

Concepção, Co-criação e Interpretação Ana Borralho & João Galante, Joclécio Azevedo, Rita Natálio, Vera Mantero Co-criação e Interpretação António Júlio, António Pedro Lopes, Catarina Gonçalves, Cátia Leitão, Elizabete Francisca, Francisco Camacho, Gustavo Ciríaco, Tiago Gandra Desenho de luz Nuno Meira Sonoplastia Rui Dâmaso Assistência a produção Mónica Samões Agradecimentos Editora Antígona, Clube Naturista do Algarve, Bar MUV e Sociedade Portuguesa de Naturalogia Co-produção O Rumo do Fumo / SLTM O Rumo do Fumo é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal/Secretário de Estado da Cultura/Direcção Geral das Artes.

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