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Uirapuru

Marcelo Evelin / Demolition Incorporada
Alkantara Festival
©Pedro Sardinha
Este evento já decorreu
Datas e Horários

25 e 26 novembro
Sábado, 19h; domingo, 17h30

Local

Sala Luis Miguel Cintra

Duração

55 min

Preço

€12 a €15 (com descontos) | (Abrangido pelo Passe Cultura - disponível apenas na bilheteira do Teatro)

Classificação

M/12

Acessibilidade

25 novembro
conversa com o Artista após o espetáculo

Descrição

Uirapuru, de Marcelo Evelin, inspira-se nas entidades que habitam as florestas do Brasil e no imaginário das matas brasileiras. A floresta como cosmologia, selvagem e encantada, um lugar de regresso a um interior profundo e desconhecido, e, em particular, o Uirapuru, o cantor da floresta, que significa “o homem transformado em pássaro” ou “ave enfeitada”, em Tupi-Guarani, a língua dos povos originários do Brasil. O imaginário em redor do Uirapuru invoca a floresta que, apesar de exuberante, se vê ameaçada, forjada na violência e no descaso. E também, a lenda indígena, sobre um pássaro mítico, quase nunca visto, de canto belo, que traz boa sorte a quem o escuta — o símbolo de um Brasil que apesar de destroçado ainda canta… de um Brasil belo. E é o Uirapuru, que nesta criação serve de mediação de um corpo que evoca sons, movimentos e constitui um outro sentido de humanidade, que permite uma paisagem de corpos que se lançam numa condição entre o pousar e o levantar voo, performando a vida, enquanto movimento e gesto e, sobretudo, enquanto sonoridade e vibratilidade.

 

25 novembro
Conversa com o artista após o espetáculo
Moderadora: Raquel Lima
Convidados: Dori Nigro e o próprio Marcelo Evelin

Em Português, sem tradução.

Marcelo Evelin falará sobre como habitar em pássaro, desde a criação da sua peça Uirapuru, e Dori Nigro, performer e educador, é convidado a partilhar a sua leitura deste espetáculo, na qual relaciona cultura ioruba, candomblé afro-brasileiro, a simbologia do feminino, o animismo, o afrofuturismo, entre outros mitos. A conversa permitirá aprofundar e complexificar uma narrativa, que entrega várias camadas para se refletir o canto do pássaro como território, como possibilidade de reinvenção e resiliência num período histórico de extinções e alterações climáticas.

 

Ficha Técnica

Conceção e Coreografia Marcelo Evelin Criação e interpretação Bruno Moreno, Fernanda Silva, Gui de Areia, Luis Carlos Garcia, Márcio Nonato, Rosângela Sulidade e Vanessa Nunes Dramaturgia Carolina Mendonça Assistência Bruno Moreno Luz Márcio Nonato Som Danilo Carvalho Figurinos Gui de Areia Direção técnica e produção Andrez Ghizze Preparação e Ensaios Mariana Alves Ilustração Elza Hieramente Fotografia Maurício Pokemon Recepção/CAMPO Produção João Marcos Direção de Produção Regina Veloso/Casa de Produção Administração e Logística Humilde Alves Produção e Difusão Materiais Diversos Residências artísticas

CAMPO Arte – Estúdio Demolition Incorporada (Teresina, Brasil), Teatro Municipal
do Porto – Teatro Campo Alegre (Porto/ Portugal), La Vignette (Montpellier/France)

Coprodução Teatro Municipal do Porto, Festival Montpellier Danse 2022, Festival d’Automne à Paris Apoiado por República Portuguesa – Ministério da Cultura/DGArtes

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