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Uma Dança das Florestas

De Wole Soyinka
Encenação Zia Soares
©Monica de Miranda
Este evento já decorreu
Datas e Horários

14 a 23 janeiro (exceto segunda, dia 17)
terça a sábado, 20h; domingo, 17h30

Local

Sala Luis Miguel Cintra

Duração

2h aprox.

Preço

€12 a €15 (com descontos)

Classificação

M/14

Acessibilidade
Língua Gestual Portuguesa Audiodescrição

23 janeiro, domingo 17h30

Descrição

Conheça as normas da DGS para acesso aos espetáculos no Teatro São Luiz.

 

«I know who the Dead Ones are. They are the guests of the Human Community who are neighbours to us of the Forest. It is their Feast, the Gathering of the Tribes. Their councillors met and said, Our forefathers must be present at this Feast. They asked us for ancestors, for illustrious ancestors, and I said to FOREST HEAD, let me answer their request. And I sent two spirits of the restless dead…»

A Dance of the Forests, Wole Soyinka

 

O Morto e A Morta, trazidos de volta à vida pelo Deus Aroni, chegam à Reunião das Tribos. Erguem-se das suas campas de terra no meio da floresta e pedem àqueles que passam para “aceitarem o seu caso”. O Morto e a Morta, “dois espíritos dos mortos inquietos” que em vida foram marido e mulher, trazem consigo as feridas de um outro tempo, confrontam os seus carrascos num estranho ritual de morte, expiação, desobediência e renascimento. Os quatro mortais que O Morto e A Morta confrontam, carregam o seu passado apesar de não manterem a identidade da sua vida anterior – Rola, uma prostituta que na vida anterior foi Madame Tartaruga; Adenebi, um historiador da corte do Imperador Mata Kharibu, é agora um orador do conselho; Agboreko, foi um adivinho do Imperador Mata Kharibu e nesta vida mantém a mesma atividade; e Demoke, escultor, que outrora foi poeta da corte. O que os precede é também o que determina o seu presente, são o antes e o que se segue, o humano e a floresta. Todos são em simultâneo o que são e o que foram – os mortos e os vivos também. Como uma metáfora botânica devoradora do sentido do mundo, quanto mais se avança na ação mais se recua no tempo.

FOLHA DE SALA

 

Conversa
Quem é que manda no tempo?
Falar de cena no Teatro 
Sala Mário Viegas
22 janeiro, 17 h
Entrada livre, sujeita à lotação da sala

Ficha Técnica

Encenação, Dramaturgia e Outros textos Zia Soares Texto Wole Soyinka Tradução Rita Correia Interpretação Ana Valentim, Cláudio da Silva, Gio Lourenço, Júlio Mesquita, Matamba Joaquim, Miguel Sermão, Rita Cruz, Vera Cruz Cenário, Figurinos e Design gráfico Neusa Trovoada Música Xullaji Design de luz Jorge Ribeiro Assistência à encenação de movimento Vânia Doutel Vaz Vídeo (teasers) António Castelo Produção executiva Aoaní d’Alva Apoios Batoto Yetu, Casa da Dança, Junta de Freguesia Misericórdia, Khapaz, Polo Cultural Gaivotas Boavista e KMT – Associação Moreira Team. Coprodução Teatro GRIOT e São Luiz Teatro Municipal /// O Teatro GRIOT é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Ministério da Cultura, Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa. /// Zia Soares é uma artista apoiada pela apap – Feminist Futures, um projeto cofinanciado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia

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